ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA

Um fenômeno bem percebido nesse inverno que amplia a reação ao golpe. Até pouco tempo, espaços públicos, mas de propriedade privada (bares, cafés, livrarias, restaurantes etc) tentavam evitar qualquer evento ou ajuntamento que tivesse conotação política ‘de esquerda’.
A direita sempre desfrutou dos seus espaços consagrados à pregação ‘liberal’, principalmente os redutos de convescotes empresariais e corporativos. Mas a esquerda vinha sofrendo.
Já mudou e muito. Vou listar um dia desses lugares que se assumiram como acolhedores da resistência democrática.
Uma noite falei com o frequentador de um bar que me disse o seguinte: aqui, o direitista se sente incomodado e nem aparece, ou se aparece fica quieto. Porque o dono não tem o menor interesse no dinheiro deles.
Olhamos para um lado e tinha um desses sentado. Estava sozinho e parecia querer pegar os ares que circulavam por ali. É a democracia.
Tem gente que se omitiu quando do golpe (e eu entendo a situação de muitos deles) e agora está tentando voltar. E vai voltar. Todos os democratas serão bem acolhidos.

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