Jornalismo rastejante

José Serra, o chanceler que não sabe o que significa a sigla Brics. Padilha como primeiro-ministro, quando não poderia ser nem síndico de garagem. Geddel, o cara de pau que defende caixa dois…
Todos são absolutamente ridículos e grotescos. Mas nada é mais ridículo do que o jornalismo que assegura cobertura a estes personagens e os trata com seriedade e reverência.
Poucas coisas são mais ridículas no Brasil do golpe do que o jornalismo subserviente ao chefe do Jaburu, a Serra, Padilha, Geddel, Moreira Franco e outros.
Lendo ontem algumas ‘análises’ sobre a prisão do ex-ministro Guido Mantega no hospital, percebi a salivação de um certo jornalismo adesista a se divertir com o drama pessoal do homem.
É um jornalismo serviçal, constrangedor, para vergonha da grande maioria de jornalistas críticos e não-rastejantes.
O golpe apequenou e acovardou o jornalismo brasileiro.

2 thoughts on “Jornalismo rastejante

  1. Estranho esse súbito sentimento de solidariedade, por parte dos lulopetistas, com a situação familiar do ex ministro Guido Mantega. Uma de suas filhas, a modelo Mariana Mantega, disse à princípio que não se tratava de cirurgia, mas de uma endoscopia, simplesmente. Por motivos familiares, mudou a versão e admitiu que o processo era mesmo cirúrgico. De qualquer maneira, a pisada de bola da Lava Jato não seria desperdiçada impunemente pelos lulopetistas. Estava aí a oportunidade de explorar a patuscada em proporções geométricas. Mas o que intriga aqueles observadores que possuem mais de dois neurônios, é que aquele mesmo sentimento de solidariedade (que os lulopetistas pensam tratar-se de um privilégio apenas deles), não foi demonstrado com relação ao companheiro Bumlai. Jose Carlos Bumlai, amigo dileto e companheiro de tantas quadrilhas (caipiras) com Lula e Dona Marisa Letícia, e em prisão domiciliar, mesmo padecendo de uma doença grave que o impede até de fazer xixi, não mereceu qualquer das manifestações demonstradas a Mantega. Realmente, amigo (sempre educado e cordial) Moises Mendes. A decisão de Sergio moro não mudou nada.

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