JUIZ NÃO TEM VOTO

Uma juíza da Fazenda Pública de São Paulo determinou que sejam suspensos os direitos políticos de Doria Júnior, que assim ficaria impedido de participar da eleição ao governo de São Paulo. Claro que ele vai recorrer.
Argumenta a juíza Carolina Martins Cardoso que, quando prefeito, o tucano usou o slogan Cidade Limpa como marketing pessoal.
Não comemorem. Vão atirar na direita, de vez em quando, para que se execute o grande plano do golpe: erguer, no Judiciário, todas as barreiras possíveis às esquerdas.
Hoje, é Doria, ontem foi Haddad, anteontem foi Dilma. E Lula está preso por interferência do Judiciário na eleição e na democracia.
Então, que deixem Doria em paz e que ele seja submetido a uma eleição. Porque o que vem aí, como alguns estão prevendo, é o protagonismo da Justiça até outubro. E com a ajuda de um certo Ministério Público seletivamente justiceiro.
Uma eleição é para quem disputa as escolhas do eleitor, não é para o protagonismo dos juízes. A política de representação é exercida por quem tem voto. Juiz não tem voto.

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