Luan tem o direito de desistir

Um jogador de origem pobre e negro não pode ser massacrado por ter dado a entender que estaria desistindo de continuar famoso e cada vez mais rico.

Mas alguns acham que não pode desistir, por ter apenas 30 anos e porque assim ele trai a torcida. Claro que pode. É o tema do meu artigo no jornal Extra Classe, com link logo abaixo:

https://www.extraclasse.org.br/opiniao/2024/01/luan-tem-o-direito-de-desistir/

2 thoughts on “Luan tem o direito de desistir

  1. Bom dia. Parabens pelo texto e assunto. Ele a margem a muitas reflexões, no caso sobre atletas jovens. Uma questão fundamental, e que não tem como discorrer no momento, pois e complexa, e a falta de etica da midia, principalmente com relacão a vida pessoal destes jovens atletas. Temos um jornalismo esportivo muito cruel.

  2. Geralmente gosto do que o cronista escreve, mas não posso fechar os olhos para o que o texto traz em seu pano de fundo, a visão preponderante entre as populações do sul brasileiro, mesmo entre os mais bem informados e formados jornalistas da “mídia progressista”. Falo sobre a ideia de inferioridade e submissão do Norte e Nordeste brasileiro à “potência intelectual, criativa e produtiva” que é o Sul maravilha recheado de sobrenomes pomposos de europeus que, geralmente, chegaram maltrapilhos aos portos e praias do Brasil, mas que hoje se acham no direito de nos considerar inferiores, seja em vídeos fascistas e diretos ou em inocentes opiniões que revelam o que o subconsciente rumina todos os dias por dentro de almas, cérebros e espíritos.
    Luan desiste agora por jogar num time sem pretensões, como o “VITÓRIA DA BAHIA” (Como se em nosso país houvesse outro time com a expressão e o nome desta equipe baiana). Time que disputou várias edições da primeira divisão do nosso campeonato maior e já teve entre seus craques nomes como Bebeto, Petkovic, Túlio Maravilha e Ramon Menezes. Revelador de jogadores como Vampeta e Dida, campeões mundiais, entre outros tantos jogadores que atuaram e ainda atuam nos gramados do mundo inteiro. Não acredito que o Vitória é um time “onde as exigências são menores”, os fatos citados acima já comprovam que os sonhos por aqui são grandes, embora as notícias da mídia comprovem que nossas torcidas não são tão “exigentes” (violentas, agressivas, depredadoras das coisas públicas e privadas…) quanto as do Sul, fato que vem mudando devido á influência perniciosa das notícias que nos chegam de lá de baixo.
    Tenho deixado de ver com entusiasmo de antes os programas da “mídia progressista do sul”, graças à forma como alguns jornalistas se expressam em referência aos estados do Norte brasileiro, dá até saudades do jornalismo estéril, insípido e mal intencionado de caráter higienista da rede Globo. Fico pensando; se um dia a balança virar, eles se viram de vez contra a gente, junto com seus “irmãos” patrões, ou o pessoal da extrema direita de sangue azul. Não queremos supremacia, queremos apenas ser tratados como iguais.

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