O COMPLICADO CASO DE RACISMO CONTRA SEU JORGE
O que pode ser feito no caso da acusação de racismo cometido dentro do Grêmio Náutico União contra Seu Jorge? Um acordo com o Ministério Público.
É o que todos os poderosos que passam por cima de leis e bons modos têm feito, inclusive os milionários que impõem aos seus funcionários o voto em Bolsonaro.
Pedem desculpas, fazem o acordo com o MP e tudo fica numa boa. A ofensa já foi feita, a desculpa é protocolar e segue o baile.
Quem tem dinheiro faz acordos inimagináveis para o cidadão comum, inclusive os grandes sonegadores. Eles são especialistas em bons acordos, tudo sustentado pelas leis. As leis são cordiais com grandes sonegadores.
O problema nesse caso do Seu Jorge é que antes tem que combinar com os russos. E os russos não parecem dispostos a acordos.
Acordos não proporcionam reparação efetiva e só favorecem os agressores, que devem sair dessas audiências dando gargalhadas.
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OLAVO
Aconteceu nesse sábado a superlive de Bolsonaro, com Sergio Moro, Silas Malafaia e Neymar.
Foi o acontecimento virtual da campanha da extrema direita.
Mas a live do terror teria sido completa num cenário de inferno e com um avatar de Olavo de Carvalho sentado no colo de Moro.
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CACARECO
Em 2018, Romeu Zema foi o primeiro cacareco eleito governador. Agora, foi o primeiro cacareco reeleito. Ou alguém acha que ele não é um cacareco?
Zema se esforça para ser uma caricatura do mineiro interiorano. Parece um sujeito que cantava em dupla, Zema e Zuma, e perdeu o parceiro.
Ele era a segunda voz e ficou assim, como uma voz perdida e sem força em busca de uma pessoa. Zema está sempre em falsete e com o sustenido errado.
Uma versão gaúcha ao contrário seria o Guri de Uruguaiana eleito governador.
A realidade vista no filme “Medida Provisória” infelizmente não está muito distante