O COVAS E O TUMA

Bruno Covas, o prefeito tucano viajador de São Paulo, estava na Croácia quando a cidade teve áreas devastadas por um temporal. Ele não poderia prever a chuvarada.
Mas seus assessores, mesmo com 12 mortos, a destruição de casas e com famílias desabrigadas, mandaram dizer que ele não voltaria, que continuaria passeando com um grupo de amigos.
Covas é um passeador, como mostra a Folha hoje. Em dois anos na prefeitura (inicialmente como vice de João Doria Júnior), viajou por cem dias. Viajar é o que ele sabe fazer.
Mas assustado com a repercussão da indiferença diante de tanta morte e destruição, decidiu que voltaria hoje.
São Paulo é uma cidade condenada ao reacionarismo. Bruno Covas é neto de Mario Covas, um dos idealizadores da social-democracia à brasileira.
Deu no que deu. Viraram golpistas. O neto é um direitoso que poderia estar hoje no PFL.
O interino dele como prefeito é Eduardo Tuma, também tucano, sobrinho do delegado Romeu Tuma, chefe do Dops em São Paulo durante a ditadura e depois senador.
São Paulo está nas mãos de herdeiros de dinastias, todos reacionários. Um neto e um sobrinho. É a moda na política brasileira que levou ao poder um pai e três filhos amigos de milicianos.

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