O GRAMPO

A Folha não larga o pé de Sergio Moro. O jornal publica em manchete no seu site a preocupação da OAB com a violação pela Lava-Jato das conversas telefônicas entre os advogados de Lula.
Os advogados foram grampeados por engano, segundo Sergio Moro. A ditadura fazia a mesma coisa. Fascistas e nazistas agiram da mesma forma. Todos os regimes de exceção agem assim.
Durante anos, a OAB, sempre muito cordial inclusive com o golpe de agosto, manteve-se à distância desse assunto, que não é novo. Mas a Folha vem revelando novos detalhes que mostram como a Lava-Jato agia à margem da lei.
Mas a OAB sob novo comando não pode ficar apenas acompanhando o caso. Os advogados têm que cobrar uma explicação do Conselho Nacional de Justiça. Se não obtiver resposta, a OAB deve agir.
O Brasil não está sob exceção apenas agora, sob o bolsonarismo. Está desde o golpe de Eduardo Cunha com Aécio, Serra, o jaburu, o pato da Fiesp e seus cúmplices na imprensa e nas entidades empresariais.
Se não cobrar respostas, a OAB será cobrada. Sem essa de ficar acompanhando.

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