O jurista cafajeste
Quem não assinaria esta carta do jurista e desembargador aposentado Amilton Bueno de Carvalho?
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Carta aberta a ti “jurista” cafajeste!
AMILTON BUENO DE CARVALHO
Estamos prestes a sofrer dores agressivas à democracia: o que há de pior, dizem as pesquisas, deve tomar o poder.
Verdade é que os imbecis têm o direito de escolher seus governantes – o rebanho é a maioria (Nietz) que busca destruir o ser superior e, para tanto, necessita de pastor (aquele que pasta) que o comande.
Assim, caminham os dias de pré-parto eleitoral.
Mas, o que me assusta diretamente porque desde sempre vinculado ao direito e aos esgualepados que são por ele explorados, é o fato de alguns répteis estarem se corrompendo, ao apoiar “aquilo”, mirando a possibilidade de aumento de vagas para o supremo.
Desde muito procuro gritar que o supremo não é, não pode ser, para qualquer um – evidente que podem ser de direita, de esquerda, de centro, isso é democraticamente salutar, por certo.
A importância disso que se chama supremo é assustadora (outro supremo não teria suportado o impedimento de Dilma, ou a destruição do estado de inocência ou de direitos trabalhistas , por exemplo).
Com este olhar, quero gritar, urrar, com as forças que tenho: o supremo não é local destinado a cafajestes, pulhas, indignos, seres rastejantes que se humilham impiedosamente para lá chegar
.
Como se pode imaginar alguém postular lugar no supremo vendendo a democracia, a ética, a decência? Que se pode esperar de um ser que lá chega prostituído, comprometido com o que há de pior? Como entregar nossas vidas, nossos direitos, nossas garantias, nossa liberdade a alguém apodrecido eticamente?
A história, ó cafajeste, te marcará, teus filhos e netos terão vergonha de ti, a vida não te suportará, os esgualepados vomitarão em teu caminho.
Tenho asco de ti e te denunciarei em todos os locais: tu és a podridão personificada.
De ti e para ti, cito Nietzsche:
“Ainda mais repugnantes me são os puxa-sacos; e o mais repugnante animal que encontrei entre os homens denominei parasita: esse não queria amar e, no entanto, queria viver de amor” (Assim falou Zaratustra, p. 185).
De ti e para ti, me cito: “se o poder em-si filhadaputiza, imagina quem já o era antes de assumir o poder”.
Próximo das eleições de 2018.