OS VELHINHOS DO ROCK NÃO MERECEM OUVIR OS GRITOS DOS BOLSONARISTAS

Esta é para vovôs e vovós discutirem com os netos no almoço do domingo. O show do Iron Maiden no Rock in Rio teve gritos de mito na plateia.

A família pode se divertir com as velhas controvérsias sobre as ideologias das intermináveis bandas do século 20 e as referências e inspirações que acionam.

Não venham os ranzinzas com a história de que não podemos misturar artista e obra, aquela conversinha chata de deixem Vargas Llosa em paz.

Parem com essa bobagem. Aqui a pegada é outra. É treta roqueira, cultural e familiar de fim de semana.

Engalfinhem-se. E chamem para a mesa aquele tio no último estágio do bolsonarismo, que considera rock coisa do diabo.

É entretenimento. E já debatam o 7 de setembro no Rio, que terá a participação especial dos tios milionários golpistas do zap. Um palanque lotado de golpistas.

E tratem do jejum recomendado pela Michelle. Rock, religião e civismo pilantra dividem as famílias. Debatam e cantem.

E larguem a pergunta no meio do debate: o que será do rock depois que morrerem todos esses velhinhos que estão tocando, cantando e pulando no Rock in Rio?