QUEM SERIA O SAMPAOLI BRASILEIRO?

Alguém imagina um técnico de futebol do Brasil dizendo, em circunstâncias semelhantes, o que o argentino Jorge Sampaoli escreveu no Instagram sobre o atentado a Cristina Kirchner?

“Não aos discursos de ódio. Sempre com a democracia. O que ocorreu com Cristina Kirchner é inaceitável. Nunca mais”.

É um recado bem pontuado. Ataca o discurso de ódio da extrema direita, defende Cristina e adverte: ditadura, nunca mais.

Com um detalhe, o nunca mais está escrito assim, em maiúsculas, com hashtag;

#NUNCAMÁS.

(Um técnico brasileiro diria o que o Sampaoli disse. Chama-se Roger Machado, um antifascista com inteligência acima da média, demitido do Grêmio para que Renato Portaluppi, um bolsonarista, voltasse ao comando do time)

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FALSAS EQUIVALÊNCIAS
A Folha de S. Paulo tenta criar equivalência entre a corrupção descarada de toda a família Bolsonaro e o que chama de “discurso sobre corrupção” de Lula.

Se não há mais como falar do lavajatismo, depois da desmoralização de Sergio Moro, tentam atacar Lula pelo que ele diz.

A manchete do jornal hoje é esta:

“Discurso de Lula sobre corrupção cambaleia após se ajustar a cada momento político”

Se não há corrupção a abordar, atacam a fala e tratam como se fosse equivalente aos esquemas milionários da família do genocida.

Fazem média com a extrema direita, como compensação depois da reportagem do UOL sobre a lavagem de dinheiro vivo da família do bobão do centrão na compra de imóveis.

Folha, Estadão e Globo estão empenhados em levar a eleição para o segundo turno de qualquer jeito.

2 thoughts on “QUEM SERIA O SAMPAOLI BRASILEIRO?

  1. Os jornalões e grupos de midia comandados por famílias brancas e ricas estão apoiando o Bobo da corte. Sempre apoiaram. Até quando atacaram, o fizeram de maneira protocolar, com termos vagos, tais como “uma denúncia não comprovada afirma que Bolsonaro fez isto ou aquilo”.. Globo, Estadão Folha, etc. todos eles bolsonaristas enrustidos e declarados ao mesmo tempo. Pode ser que alguns jornalistas destas empresas não apoiem o sujeito, mas normalmente ficam amordaçados por editoriais amigos. São vozes gritando no vazio, sem nenhum poder. Alguns ainda nao disseminaram fake news como JP e outros do mesmo (baixo) nível, mas com certeza o farão se a diferença pró-Lula subir muito. O pior é que se dizem isentos, se fossem corajosos, admitiriam que são pro Bolsonaro como fazem grandes jornais internacionais e como fez o Brasil247. Nenhum problema em ter um candidato. O problema é ter e se dizer isento e como “isento” publicar sempre matérias a favor de um candidato e contra outros.

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