Parar pra quê?

Já me perguntaram se vou parar de escrever. Se parar de escrever, eu caio da bicicleta. Só o que faço desde os 16 anos é escrever. Escrevo até dormindo e depois, quando acordo, só passo para o computador o que foi escrito.
Então, nada vai me fazer parar de escrever. Mas às vezes a escrita é insuficiente.
Desde a semana passada, leio comentários sobre minha decisão de me lançar como pré-candidato a deputado estadual pelo PT.
No começo, respondi algumas mensagens aqui no FaceBook, depois fui dizendo ‘obrigado’ e no fim passei a curtir os que expressavam opiniões variadas, a maioria de apoio.
Não consegui escrever, como pretendia, para cada um que havia reagido ao que venho escrevendo. Não consegui escrever para todos. Apenas respondi aos que fizeram perguntas. E o que mais gosto é da interação com quem me lê, desde os tempos de Zero Hora.
Escrevi até aqui para dizer que estou agradecido. E que vou continuar escrevendo, o que, como diz Luis Fernando Verissimo, para muita gente pode até parecer uma ameaça.
Pois eu ameaço continuar escrevendo, até vocês dizerem que devo parar.

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