Resistência

Saí otimista dos debates sobre a democracia e o jornalismo no refluxo da grande mídia, no seminário promovido pelo site 247, que teve a participação de Dilma Rousseff e Miguel Rossetto.
Foi durante todo o sábado na Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Estado (Fetrafi).
Foram quatro painéis sob a coordenação geral do jornalista Leonardo Attuch, diretor do 247, com falas da psicanalista e professora da Unicamp Amnéris Maroni, do chargista Latuff, dos deputados Henrique Fontana e Paulo Pimenta, da deputada Maria do Rosário e do ex-deputado Pedro Ruas.
Eu participei pela manhã de uma mesa sobre a resistência dos jornalistas em tempos de obscurantismo com Juremir Machado da Silva, Jeferson Miola, Gisele Federicce e Vera Cardoso.
Uma síntese em poucas linhas: o país vive sob clima de fascismo institucionalizado e não há salvação para as esquerdas e para o país, no enfrentamento aos desmandos do governo, sem um projeto de comunicação que seja um contraponto forte também à grande mídia. É um tema antigo, mas cada vez mais revitalizado.
O encontro ergueu a bandeira de #LulaLivre, porque o jornalismo dito neutro ou pretensamente imparcial é uma farsa.
O jornalismo do 247 é ostensivamente engajado às liberdades e aos esforços pelo fim do encarceramento de Lula. É óbvio que eu também sou.
Não há como ser indiferente ou agir com distanciamento em tempos fundamentalistas de perseguições, discriminações, violência e ódio.

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