UM FASCISTA ASSUMIDO

Brenton Tarant, o assassino australiano do massacre da mesquita na Nova Zelândia, definia-se publicamente como “etnonacionalista e fascista”.
Ele tinha orgulho de ser fascista por odiar migrantes, negros, estrangeiros e tudo o que não fosse branco.
Tarant escreveu em um manifesto publicado nas redes sociais: “As origens da minha língua são europeias, minha cultura, minhas crenças filosóficas, minha identidade é europeia e, mais importante, meu sangue é europeu”.
E destacou que vem de uma linhagem de escoceses, irlandeses e ingleses. Muitos gaúchos descendentes de imigrantes europeus (que vieram para cá como miseráveis) dizem a mesma coisa
Qual é a novidade? É a sinceridade do matador. Porque geralmente o fascista é um dissimulado. No Brasil, quase todos são assim. Eles não toleram nem mesmo serem chamados de militantes da extrema direita.
Os fascistas que descendem de migrantes e odeiam migrantes, negros, gays e índios (e desqualificam as mulheres) e exaltam armas e matanças têm que assumir o que são.
O fascista é um covarde e muitas vezes está escondido atrás de um fuzil que usa para fazer fotos e dizer que caça bandidos. O fascista não caça bandidos. Ele é o bandido.

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