Que parto

Se fosse uma gestação, o inquérito sobre o caso de Furnas e de Aécio Neves daria cria mais ou menos nesta época.
Há nove meses, no dia 2 de maio do ano passado, a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo que o inquérito fosse reaberto, depois de ter sido engavetado por ele mesmo, Gilmar Mendes.
Até Eike Batista foi preso, e o caso de Furnas, de mais de uma década, não avança. Ninguém sabe nada sobre as investigações, apesar de Aécio Neves já ter sido delatado uma dúzia de vezes na Lava-Jato.
Ah, dizem, Aécio tem foro privilegiado. Tem. Por isso seu caso está no Supremo. Outros que tinham foro privilegiado (Delcídio do Amaral é o melhor exemplo) pegaram até cadeia.
Este ano, daqui a pouco, Aécio será delatado de novo em mais um depoimento de um dedo-duro sobre Furnas. E por que só o caso dele não avança? Mais uma vez, não vou tentar responder.

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