Derrotados

É nauseante a sensação de ver o avião do governo descendo em São Paulo com o jaburu. E ver depois o jaburu, com seu peito inflado, pegando um helicóptero, rodeado de aspones, para ir ao hospital fazer exames. E a TV acompanhando o jaburu.
O usurpador do poder parece cumprir todas as liturgias dos governantes ditos normais, mas sob total anormalidade. O governo do jaburu, mesmo que tente aparentar, não é normal. Mas, com o país anestesiado, aquele sujeito insuportável parece normal.
O que deveria acontecer para que o jaburu deixasse de nos desafiar e fosse mandado para casa? Ou não há o que fazer para que o país se livre dessa figura esdrúxula denunciada por chefiar quadrilhas e receber malas de dinheiro? Por quanto tempo vamos ouvir os discursos idiotizantes do jaburu com entretantos, poréns e todavias?
Só a rua derruba governos, em qualquer lugar. Mas no Brasil só a direita vai pra rua. A esquerda hiberna vendo Netflix. E povo gasta o dinheiro do FGTS.
(Esta semana li o depoimento de uma professora da UFRGS (não guardei o nome e quem souber me informe) que contou constrangida um fato devastador. Tentaram abraçar a reitoria da universidade e quase faltou gente. E os braços que estavam lá eram em maioria de professores e funcionários. Os alunos não apareceram. A gangue de velhos golpistas do jaburu cortou os braços dos jovens.)

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