A direita é ingrata

A soberba é a marca dos mafiosos da política brasileira engordados pelo golpe.

São tão soberbos que que aplicaram o golpe e uma quadrilha, já investigada e depois denunciada pelo Ministério Público, chegou ao poder sem muito esforço. E lá está refestelada porque se convenceu de que nada acontecerá com eles.

Um dos mafiosos da periferia do golpe, que se acham espertos, é Roberto Jefferson, o pai da ex-futura ministra do Trabalho Cristiane Brasil.

Jefferson denunciou o PT por uma dívida de caixa 2 de campanha e desencadeou a caçada do mensalão.

Acabou na cadeia como dedo-duro e mafioso bobão. Saiu da cadeia, aliou-se ao jaburu e tentou emplacar a filha como ministra.

No dia em que o jaburu anunciou o nome da filha dele para o Ministério, o sujeito saiu dando gargalhadas, como se dissesse: eu venci todos vocês, inclusive a imprensa, porque eu posso tudo.

Jefferson achou que a filha assumiria o Ministério do Trabalho numa boa, por imposição das manobras que nunca falham desde o golpe. Mas um mafioso inteligente não cometeria o erro da soberba e de desafiar a direita tucana que o esnoba, abrigada na Globo e na Folha.

Jefferson desafiou desafetos vingativos ao achar que a filha o representaria nas trocas com o jaburu e passaria por cima de todo mundo.

Se o Supremo decidisse que a mulher deveria assumir (se fosse tucana, assumiria), ela não resistiria e cairia logo depois.

Jefferson é do mesmo molde de onde saíram Cunha e Geddel, que se consideravam da elite da direita, mas eram mandaletes, acabaram presos e foram por ela descartados.

Aécio, um dos zumbis do PSDB, só não foi ainda para o valo porque é do grupo dos tucanos cheirosos. Mas Jefferson é da chinelagem que a Globo nunca vai querer perto dela.

Juízes logo entrarão neste catálogo de ex-amiguinhos. A elite da direita brasileira, com o Supremo e com tudo, é ingrata e traiçoeira.

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