A GLOBO PRECISA DE MAIS SUSANAS E MAIS DIFERENTES

Susana Naspolini, a repórter da Globo que morreu de câncer, tinha muito de interação, vitalidade e improviso e pouco do jornalismo geralmente esquemático e patricinho da Globo, de caras brancas, engravatadas e arrumadinhas.

Susana, que só os cariocas viam, era um mundo à parte. Mas a Globo vem mudando. É bom ver negras e negros no jornalismo da emissora, mesmo que tardiamente. Eles sempre foram a exceção da exceção.

Nunca a Globo branquinha teve tantos jornalistas com evidente ascendência indígena. A Globo hoje tem repórter com cara de yanomami.

Pode ser uma jogada de marketing e de acomodação ao mercado e aos novos tempos, mas tudo bem.

A Globo precisa de mais Susanas atrevidas e mais negras, negros e pardas e pardos e baixos e magros e narigudos e gordinhos e carecas…

__________________________________________________________________

MIL CIROS NÃO FAZEM UM TASSO
O gesto de grandeza de Tasso Jereissati. Será sempre antipetista e antilulista, será sempre um político de centro e não deixará de combater as esquerdas.

Mas é um democrata. A luta da frente ampla contra o fascismo está acima de todas as outras diferenças. Por isso Jereissati colocou o adesivo de Lula no peito. Para derrotar a gangue do boca-de-cobra.
Um Ciro Gomes nunca será um Tasso Jereissati.

__________________________________________________________________

MULHERES
Com a valentia de Simone Tebet, Marina Silva, Fátima Bernardes, Xuxa, Sandra de Sá, Angélica, Martinália, Anitta, Marieta Severo, Letícia Sabatella e das mulheres anônimas, as negras, as pobres, as indígenas, todas as que combatem o fascismo, não faz falta a neutralidade do coronel Ciro Gomes.