A última rosa branca

Morreu Traute Lafrenz, um dos exemplos mais comoventes de que a bravura de gente comum sempre atormentou o fascismo.

Traute tinha 103 anos. Era a última sobrevivente do grupo alemão antinazista Rosa Branca, liderado em Munique pelos irmãos Sophie e Hans Scholl, assassinados na guilhotina em fevereiro de 1943.

Os nazistas também mataram o amigo deles, Christoph Probst. Traute conseguiu fugir para os Estados Unidos, onde concluiu a faculdade de medicina e onde morreu.

O Weiße Rose é uma inspiração poderosa. Jovens de 20 a 25 anos enfrentaram os nazistas com panfletagens que abalaram Hitler.

O centro de atuação do grupo de estudantes em várias cidades da Baviera era Munique. O que os motivava a agir com destemor era a certeza de que o país havia sido amordaçado e precisava reagir.

Há filme (Sophie Scholl, de Marc Rothemund) e documentários sobre a valentia do Rosa Branca, que tinha, no começo, uma orientação religiosa.

O interessante é que o principal jornal da resistência ao nazismo também era de Munique, o pequeno Münchener Post, destruído em 1932.

A história de Sophie, Hans, Traute, dos universitários e dos jornalistas de Munique é daquelas que nos levam a repetir o sempre repetido: estudem a bravura desses jovens nas escolas.

Viva Traute.

Abaixo, os links para textos e um vídeo sobre o movimento e o jornal.

(O link para a entrevista da jornalista Silvia Bittencourt sobre o jornal está, no blog, abaixo do texto que publiquei sobre o Münchener. É um arquivo. Às vezes, parece que some. Não desistam. Passem o cursor onde está a indicação do link).

https://www.dw.com/pt-br/1942-resist%C3%AAncia-antinazista-rosa-branca-distribui-panfletos/a-583317

https://www.blogdomoisesmendes.com.br/entrevista-com-silvia-bittencourt/

https://www.youtube.com/watch?v=Xh34mVEUmn4

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