A universidade quieta

O Brasil agradeceria se a universidade marcasse o novo ano com atitudes decididas em resposta à intolerância, ao ódio e aos fascismos diversos que prosperaram em 2017.
A universidade precisa falar com mais vigor em defesa da democracia. E precisa se redimir em 2018 dos silêncios diante da morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, massacrado por justiceiros.
Dirão que emitiram notas, largaram longos manifestos, fizeram protestos. Foi pouco para o tamanho dos desatinos dos que, agindo em nome das instituições (pobres instituições), induziram o reitor ao suicídio.
Uma universidade silenciosa contagia um país inteiro. A universidade, acossada pela direita desde antes do golpe, anda muito quieta.

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