COM JUCÁ E COM TODOS ELES

O caso de Romero Jucá, que tramitou no Supremo por 14 anos, até a prescrição, é de envergonhar todas as instituições envolvidas. Todas. A Polícia, o Ministério Público, o Supremo. Todas, com todos e com tudo.
A Folha mostra hoje (a Folha ressuscitou em alto estilo) omissões e manobras grosseiras determinaram o fim de um processo em que o senador é acusado de corrupção em Roraima.
É nauseante. Jucá foi protegido por um esquema perfeito de sonegação de informações, de desleixo, de preguiça e de conluios que incluiu Receita, Banco do Brasil e outros órgãos.
A reportagem de Reynaldo Turollo Jr. é de esfregar na cara dos que dizem que a Justiça é para todos. Foi para Delcídio do Amaral, não foi para Jucá, nem para José Serra e muito menos para Aécio.
O que a reportagem mais denuncia é o do que Jucá mais entende. O Supremo foi dócil com Jucá. Sempre foi tortuoso o caminho do processo dentro do Supremo. Gilmar Mendes sentou em cima do caso por cinco anos.
Mendes chegou a questionar a competência do Supremo para analisar a denúncia. Com a prescrição, descobre-se que estava certo. Jucá sabe do que fala.

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