Constrangimento

Hoje, eu queria poder andar por alguns corredores do Ministério Público e observar o constrangimento com a performance de ontem do procurador-chefe da Lava-Jato, Deltan Dallagnol.
Se o procurador fosse um repórter, em uma Redação séria, até anos atrás sua reportagem com os desenhos infantis não seria publicada. Um editor iria orientá-lo: estude mais, investigue mais e retorne.
Mas o chamado “jornalismo investigativo” – sustentado por vazamentos seletivos – e o Ministério Público, além dos vários Judiciários brasileiros (na definição fantástica da ministra Cármen Lúcia), já não são mais os mesmos.
Entramos na Era das Rosáceas e ninguém pode prever seu final. Quem, dentro das instituições, vai reagir às tentativas de imbecilizar um país com discursos e desenhos colegiais?

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