CRIEM O MINISTÉRIO DA CLASSE MÉDIA
Não há e nunca houve debate sobre uma das maiores barbeiragens cometidas em 13 anos de governos do PT.
A indiferença em relação às demandas, aos recalques e às dores da classe média ajudou a fomentar uma direita que acabou se transformando em extrema direita.
Não há o que questionar nessa verdade. Foi o que aconteceu, entre outras tantas coisas.
É um erro que Lula não pode cometer de novo. O antilulismo é um fenômeno da classe média dita tradicional.
Essa classe média insegura que perdeu noção do que era com a ascensão dos pobres nos governos Lula e Dilma.
Especulou-se hoje que o Ministério da Fazenda já estuda o corte das deduções de gastos com saúde no Imposto de Renda.
É um benefício clássico de classe média. Tem que cortar? Que cortem, mas se preparem para as reações.
O governo Lula deveria ter, além dos ministérios que cuidam da área social, um Ministério da Classe Média.
Sim, é brincadeira (no Brasil, até as piadas e ironias precisam hoje de tutorial), mas os conflitos com esse pessoal não são desprezíveis.
O golpe de 2016 e a eleição do genocida em 2018 mostraram que a bobagem foi a displicência com que as esquerdas subestimaram as transformações da direita.
A quase reeleição do sujeito, com votos de ricos e da classe média, também mostrou que é arriscado desprezar os fenômenos que criaram manés e patriotas.
Se o governo entrar em confronto com a classe média mais uma vez, veremos de novo o tamanho da bobagem.
Dificilmente tempos em que aquela esquerda e direita cuja a disputa era até mesmo mais SAUDÁVEL nunca mais irá retornar, pois essa extrema direita nasceu através do discurso de ódio através das redes e se espalhou como um VÍRUS e do qual não existe cura para esse conflito.