Cristovam
Que fim de carreira melancólico para o senador Cristovam Buarque. Uma hora ressentido, outra hora indeciso e finalmente adesista.
Cristovam se consagra como um legítimo conversa mole. Enrola, faz volteios, subestima o próprio eleitor e fica com a sua turma.
Políticos como Cristovam enganam meio mundo com a retórica vazia da prioridade à educação, que qualquer um defende, quando o que fazem mesmo é deseducar até quem um dia confiou neles.
A poucos dias, numa discussão com o escritor fernando morais, cristovam buarque disse o seguinte: “O PT corrompeu mais do que a política, corrompeu a inteligência e o caráter. E aos poucos vão mostrando que a volta da Dilma por mais dois anos, com essa gente, vai embrutecer o País e seguir se apropriando do Estado. Pior que não tem juiz Moro para este tipo de roubo: da inteligência e do caráter”. Aí está o motivo para o seu “fim de carreira melancólico”, o mesmo mal do qual padecem a maioria dos brasileiros.
Fernando Morais disse que vai devolver a placa de prata que recebeu como premio pelo seu livro,Chatô,o Rei do Brasil, quando cristovam era governador do DF. “Vou devolver”, disse ele, “de golpista não quero nada, nem prêmio”. Mas não falou em devolver o restante do prêmio: 10 mil dólares!