E dizer que a extrema direita militar adorava os russos

O sujeito acusado de contrabando de joias levou um avião com 27 militares a Moscou, em fevereiro do ano passado, para dizer que iria vencer a eleição de qualquer jeito e que Putin poderia contar com seu poder genocida e despótico para sempre.

Ele, Putin, Trump, Viktor Orban na Hungria, Andrzej Duda na Polônia e líderes em crescimento na Itália, na França, na Argentina e por toda parte, além de Benjamin Netanyahu, que retornaria ao poder em Israel, todos eles mandariam no mundo.

O mundo seria dominado à força pelo fascismo em suas mais variadas formas. Foi o que o sujeito foi dizer a Putin com seus milicos.

A grande imprensa não disse nada de mais incisivo sobre a mais militar e mais bélica das comitivas presidenciais em viagens ao Exterior.

Mas há dias os jornalões batem na visita de Lula à China e agora na chegada do chanceler russo Sergei Lavrov ao Brasil. Acham que é acinte aos Estados Unidos.

Por que seria? Por que não disseram nada da tropa que o boca de cobra apresentou a Putin como prova de que não sairia do poder?

Por que atacam a visita de um chanceler? Que sabujice é essa, se até um ano atrás Putin era considerado amigo do boca de cobra, dos militares e da direita e da extrema direta?

3 thoughts on “E dizer que a extrema direita militar adorava os russos

  1. Moisés, para burrice crônica e mau caratismo é muito difícil achar uma cura. Não importa a realidade, somente a versão deturpada dela.

  2. è simples, Os nossos “liberais” são discípulos da escola austríaca, Mises et caterva. Assim escreveu Mises, em 1927, no livro “Liberalismo segundo a tradição clássica”: “Não se pode negar que o fascismo e movimentos semelhantes, visando ao estabelecimento de ditaduras, estejam cheios das melhores intenções e que sua intervenção, até o momento, salvou a civilização
    europeia. O mérito que, por isso, o fascismo obteve para si estará inscrito na história. Porém, embora sua política tenha propiciado salvação momentânea, não é do tipo que possa prometer sucesso continuado. O fascismo constitui um expediente de emergência. Encará-lo como algo mais seria um erro fatal.”
    Depois do Holocausto Mises fez um contorcionismo conceitual, mas em resumo defendeu as mesma ideia: ditaduras são funcionais quando o “livre mercado” é “ameaçado”.
    Por isso nunca os governos fascistas recebem da imprensa (porta vozes da Elite liberal) o mesmo tratamento duro que é dado aos governos que combatem a desigualdade social, salvo em situações pontuais ( a ameaça de tirar a concessão dos Marinhos foi um momento de endurecimento, por razões óbvias).

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


7 + 6 =