Jornalões se negam a medir o fiasco de Bolsonaro em Belo Horizonte
O jornalismo fracassa junto com o fascismo, quando se nega a fazer o que deveria ter feito hoje, quando Bolsonaro reuniu mais cachorro do que gente num comício na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
Foi o grande fiasco do sujeito desde a derrota na eleição e do golpe tabajara de 8 de janeiro. E não há nos jornais nenhuma estimativa de público.
Todos dizem que o comício em cima de um trio elétrico fracassou, repetem que havia pouca gente, mas por covardia não calculam o público.
Há muito tempo, para evitar controvérsias, os jornalões raramente se arriscam a fazer estimativas de público em grandes aglomerações políticas.
Mas não daria para contar meia dúzia de bolsonaristas numa praça? A grande imprensa não se arriscou, porque ainda faz média com a extrema direita.
O próprio Bolsonaro admitiu, ao lado de Michelle e do deputado Nikolas Ferreira, aquele da peruca, o fracasso do comício e de uma caminhada de católicos carismáticos e evangélicos contra a descriminalização do aborto e atribuiu a ausência de fiéis ao medo dos manés com o que aconteceu depois do 8 de janeiro, quando mais de mil foram presos. É uma desculpa furada.
Mas não temos a medida desse fiasco, porque Folha, Globo e Estadão não têm coragem para dizer que o fascismo reuniu menos de 500 pessoas em Belo Horizonte.
O vídeo abaixo é do Estado de Minas, que também não diz nada sobre estimativa de público. Mas as imagens são reveladoras.
De qualquer forma, ter em torno de 500 pessoas em BH que apoiam o genocida é algo muito ruim, Este número tem que zerar.