O gestor

Minha amiga Marta Magadan me enviou este texto agora. Achei que conhecia e aí me dei conta. É um texto que publiquei há exatamente um ano aqui no Facebook e no meu blog. 
Reli e vi que acertei tudo o que iria acontecer com o futuro gestor de Porto Alegre. Quem quiser saber mais do que vai acontecer, nesta e nas mais diversas áreas, pode agendar consulta com um dos meus seis robôs japoneses. Aí está o artigo:

O PASSADO AMEAÇA PORTO ALEGRE
O candidato da direita dissimulada, que promete distribuir carinho à população de Porto Alegre, é famoso pela postura nada cordial com seu entorno, incluindo assessores e colaboradores.

Quem é do meio político sabe disso. É um temperamento público. É notório. E foi abordado em recentes reportagens a respeito do candidato, quase como uma virtude.

Como então ele vai distribuir carinho, se tem uma relação de hierarquia patronal, monárquica, com quem considera subalterno? Pavio curto é um eufemismo quase carinhoso para sujeitos que se comportam, na atividade pública, em desacordo com a mais elementar noção de participação, interação e democracia.

O candidato que anda sem parar precisa dizer então quem de fato é, principalmente como deputado do partido que participou do golpe e dá suporte às maldades que o Palácio do Jaburu vem tramando contra o trabalhador.

Porto Alegre deve refutar e denunciar a armadilha da oferta de carinho do sujeito que anda sem parar e sem rumo.

A direita sabe ser oportunista em uma campanha eleitoral, mas a cidade não pode ser imbecilizada por esse tipo de apelo.

Porto Alegre também não deve querer ser governada por herdeiros do espólio eleitoral de cúmplices da ditadura, cujos amigos desfrutavam do poder, sem voto, como gestores da capital por indicação dos generais.

O candidato diz estar preocupado com os passados da Capital. Pois este sim foi o pior momento do passado de Porto Alegre, quando a cidade esteve entregue às alegres confrarias dos capachos da ditadura.

Andar pra frente sem parar e sem rumo, como mostra a propaganda do candidato na TV, pode também ser uma tentativa desesperada de fugir do que ele representa politicamente como figura de “renovação” da direita. É difícil. Talvez seja impossível.

(Relendo, admito que errei uma avaliação: o atual gestor é, por insegurança, mais centralizador e autoritário do que os gestores do período da ditadura.)

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