OS ATAQUES À FERNANDA MONTENEGRO E OS ‘NEUTROS’

Enquanto Roberto Alvim, diretor da Funarte, dirige ofensas covardes contra Fernanda Montenegro e a memória de Simone de Beauvoir, ainda há artistas que se dizem ‘neutros’.

Por que não saem da toca? Não há como ser neutro numa hora dessas. Os neutros são colaboracionistas do bolsonarismo, como foram os franceses com o nazismo. Não há neutralidade em meio a uma guerra.

Façam o que fazem com destemor. nos palcos, em tribunas, em público, Chico Buarque, Caetano, Bia Ferreira, Chico Cesar, Sonia Braga, Criolo, Fernanda Takai, Zé Adão Barbosa, Maria Gadú, Marcelo Ristori, Beth Mendes, Emicida, Criolo, Otto, Filipe Catto, Camila Pitanga, Zeca Balero, Herson Capri, Odair José, Nei Lisboa, Otto, Arnaldo Antunes, Wagner Moura, Alinne Morais, Paula Burlamaqui…

Deixem de ser neutros, porque a neutralidade será um peso que vocês irão carregar para o resto da vida.

Saiam desse aparente conforto para pelo menos defender Fernanda Montenegro. A arte tem que enfrentar os Bolsonaros e suas milícias, como enfrentou a ditadura e os torturadores.

Não se contentem com as migalhas do público bolsonariano que aplaude os neutros misturados aos artistas da direita.

Não admita que os adoradores de racistas, homofóbicos e assassinos de criança imponham condições para comprar seus ingressos e aplaudi-los como aliados.

Sejam artistas de tempos de guerra, assumam suas artes na integralidade. Livrem-se dessa neutralidade enquanto é tempo.

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