Os podres poderes
Nada se resolve, dentro e fora da política, se não houver a identificação das partes podres do sistema de Justiça.
Em algum momento deverão ser identificadas as estruturas de proteção do poder econômico que persegue jornalistas.
É podre a Justiça que acolhe sempre ações de poderosos contra quem fala a verdade.
Não são questões pontuais. Não estamos falando só de lavajatismo. Estamos tratando da perseguição de quem tem dinheiro e considera o Judiciário uma extensão das suas empresas.
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O TIOZÃO DO CENTRÃO
Para quem não se lembra do trocadilho infame, aqui está um exemplar, no título da coluna de Fernando Gabeira no Globo:
“Os maduros erros do governo”
Esse é o jornalismo do tiozão que anda de braços dados com a direita, enquanto defende a ararinha azul e o mico-leão-dourado.
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O FOCO
A semana passada foi de Deltan Dallagnol e de Sergio Moro. Precisa voltar a ser do sujeito que o TSE deve condenar e tornar inelegível em junho.
Chega dos indivíduos da Lava-Jato. Queremos saber mais do contrabando de joias, da fraude da vacina e do golpe fracassado.
O foco deve voltar para a família, se possível com novos personagens e com a perspectiva de delações.
No Brasil tem tanto bandido que qualquer um que a justiça prende já se fica feliz, pode ser o ajudante de ordens, o atravessador da vacina superfaturada e até o motorista que levou o general pra buscar muamba no aeroporto. É tanto bandido que qualquer prisão alegra e passa uma expectativa de justiça.
Enquanto isto os intocáveis dão risada vendo seus “trabalhadores” irem pra cadeia. talvez até façam apostas pra ver quem vai e quem não vai.