O ascoso
Alexandre Garcia, porta-voz de Figueiredo na ditadura e uma das aberrações do jornalismo brasileiro, lendo no Jornal Nacional, com cara de sério, as notícias sobre Lula na Lava-Jato.
O ascoso Alexandre Garcia, que sabia da ditadura o que muitos jornalistas de verdade gostariam de saber (até porque era porta-voz e bajulador, como mostram vídeos no youtube), é hoje a melhor imagem da Globo sem disfarces.
A presença do porta-voz de um regime que torturou, matou e escondeu cadáveres, agora na bancada do principal jornal do grupo, mostra bem o que é a Globo.
Os Marinho não têm o menor interesse em se desvincular desse período, apesar da farsa dos pedidos de ‘desculpas’ pelo apoio aos ditadores. Certas dívidas com a ditadura e seus prepostos são impagáveis.
A presença de Alexandre Garcia preserva a ponte entre a Globo e a memória da ditadura que a família ajudou a articular e sustentar.