Delírios do golpe

Agora, vamos às constatações. O Sarney já anunciou que vai publicar outro romance.
O Fernando Henrique vem aí com o quarto volume dos seus diários (com mais de 1.500 páginas em papel bíblia).
O Pedro Bial surpreende em Paraty com interpretações originalíssimas da obra de Shakespeare.
O Cunha prepara um livro de sonetos. E vão reeditar todos os poemas alexandrinos do Renan Calheiros e as novelas completas do Diogo Mainardi.
Podemos estar vivendo um novo boom da literatura brasileira. Mas podemos também ter perdido completamente o controle deste pesadelo.
Isso tudo talvez nem seja um golpe, mas apenas um filme do Tim Burton.
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