O LÍDER TUCANO IGNORADO

Eduardo Leite aparece em propaganda do PSDB na TV, numa mesa redonda, cercado de governadores colegas e agora por ele liderados, como novo cacique tucano e figura de projeção nacional.

Mas leiam o que a Folha publica sobre a decisão da senadora Mara Gabrilli de deixar o partido e se transferir para o PSD de Gilberto Kassab.

Mara diz que o PSDB se apequenou e que é um partido machista. E que ela fez questão de conversar com líderes tucanos antes de tomar a decisão.

Conversou com Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Tasso Jereissati e Yeda Crusius. E admite: não procurou Eduardo Leite.

É ruim para a imagem do PSDB que Mara Gabrilli se despeça, depois de 19 anos de vínculo com os tucanos, de uma organização que é agora liderada por um gay. E vá embora reclamando machismo de seus colegas.

A queixa é dirigida principalmente à distribuição de verbas, que teria deixado as mulheres de lado na campanha de 2022. Bruno Araujo era o presidnete.

Mas Mara Gabrilli não poderia apostar que agora o PSDB, sob novo comando, poderia ser diferente? Ficou claro que não.