PERDEMOS A PESQUISADORA QUE NOS MOSTRAVA A CARA DO NAZISMO

Devemos muito do que sabemos sobre os neonazistas brasileiros, e em particular sobre os nazistas gaúchos e do Sul, à dedicação e ao talento da antropóloga e pesquisadora Adriana Dias.

Adriana morreu hoje. Pelo trabalho dela, que abrange muitas outras áreas, ficamos sabendo da conexão de Bolsonaro com grupos nazistas.

Perdemos uma lutadora da democracia e pela busca obstinada da compreensão do fenômeno nazifascista do bolsonarismo.

É uma ironia que Adriana nos deixe no momento em que o terrorismo da extrema direita que ataca torres de energia chega ao Rio Grande do Sul.

Uma torre caiu no sábado na localidade de Vale Verde, no centro do Rio Grande do Sul. Estava sem 20 parafusos da base da estrutura.

Mais de 6 mil residências ficaram sem luz no Vale do Rio Pardo.
A torre já estava sem sustentação e caiu com a chuvarada e os ventos de ontem. Quem arrancou os parafusos?

É bandidagem muitos degraus acima dos terroristas da turma de Fátima de Tubarão.

É terrorismo para dezenas de anos de cadeia. Até hoje não há um suspeito preso pelos ataques em outros Estados.

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