O PENSAMENTO ACADÊMICO DE MERVAL

Merval Pereira é o Ciro Gomes do jornalismo, com seu raciocínio esquisito para alguém que ainda tem idade para preservar a capacidade de discernimento do que é mais elementar.
Estes dois trechos do artigo de hoje no Globo, sobre a crise do PSDB, são constrangedores para quem preside a Academia Brasileira de Letras:

“A saída de Geraldo Alckmim do partido que ajudou a fundar só fortaleceu a percepção dos eleitores que trocaram o PSDB por Bolsonaro de que a social-democracia tucana tem mais a ver com o petismo do que com o liberalismo que eles buscaram nesses anos todos em que a sigla era a única alternativa viável ao PT. Assim como a adesão do ex-juiz Sergio Moro ao governo Bolsonaro reforçou a tese petista de que Moro condenou Lula para facilitar a vitória de Bolsonaro.

Os eleitores do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste que abandonaram Alckmin em 2018 para aderir a Bolsonaro não encontraram motivos para voltar ao ninho tucano, pois o partido, além de criticar e atacar o presidente eleito, teria de ter apresentado uma proposta de governo que atendesse a esse eleitorado, que quer derrotar o PT porque considera Lula e seus camaradas socialistas enrustidos que usam a democracia para destruí-la”.

Não precisa fazer resumo, mas quando o PSDB foi social-democrata e quando o partido foi mais parecido com o petismo do que com o liberalismo? É uma bobagem ginasiana.

E a outra frase sobre as frustrações do eleitorado de direita é de conversa de bar da pior qualidade.

Quer dizer que o PT, que ficou 13 anos no poder e foi golpeado, é um partido de socialistas que usam a democracia para destruí-la?

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