O socorro negado

Entende-se agora o nervosismo do ministro da Justiça do Jaburu, quando da entrevista coletiva à imprensa hoje pela manhã. Em novembro, a governadora de Roraima, Maria Suely Campos, pediu socorro de forma desesperada a Alexandre de Moraes, em dois ofícios.
A governadora falava da tensão nas cadeias, que poderiam explodir a qualquer momento, e solicitava a presença de forças federais no sistema penitenciário do Estado. O ministro respondeu que, “apesar do reconhecimento da importância do pedido de Vossa Excelência, infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito”.
Hoje pela manhã ele havia dito que não recebeu pedido de socorro nenhum. Mas os ofícios da governadora e dele mesmo provam que ele mentiu.
Alexandre de Moraes era o cara rápido quando tinha de determinar repressão policial aos estudantes, quando da ocupação de escolas, como secretário de Segurança de São Paulo.
E foi rápido ao acusar o governo do Amazonas de negligência, porque este saberia dos avisos de que os presos preparavam fugas e rebeliões nas cadeias.
Alexandre de Moraes quer ser ministro do Supremo. Daqui a pouco até o Tiririca vai querer.

 

 

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