Resignação

O som na areia, em caixas espalhadas por todo lado, em todos os lugares, é parte da normalidade brasileira. O som da bagaceirice (em todas as classes) foi assimilado como o Brasil assimilou o golpe. O som ruim e o Quadrilhão fazem parte das nossas vidas. Nota-se uma resignação bovina também ao redor das caixas

Vício

Fernando Henrique inaugura o ano dos tucanos falando mal de Lula. No primeiro dia. É o vício deles. O tratamento virá nas eleições. http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pais-nao-vai-tremer-se-lula-for-condenado-afirma-fhc,70002135808

Modelo

Se o Irã tivesse um Ministério Público e uma Justiça como existem no Brasil, a repressão às manifestações de rua seria mais metódica, mais sutil e mais organizada. O Irã deveria consultar as instituições brasileiras sobre as medidas ‘preventivas’ para as manifestações do dia 24 em Porto Alegre. Em todas as áreas, nós somos um

Espertinho

Os jornais informam que Luciano Huck, mesmo tendo desistido de concorrer a presidente, quer continuar brincando de candidato nas pesquisas. Huck pediu e o Ibope irá manter seu nome entre os pretendentes. Huck acredita que em algum momento, dependendo das circunstâncias, o povo pode esquecer que ele era amigão e eleitor de Aécio. Cada um

R$ 17

O ano novo começa como terminou o ano velho, com o brasileiro comprovando que é imprudente e não pensa no futuro. Sei de gente que já está gastando por antecipação o aumento de R$ 17 no salário mínimo, como se não houvesse amanhã. Apesar que alguns, mais precavidos, estão usando os R$ 17 como entrada

#FUJADAMUHERDOJUIZ

O ano já começou. O assunto no primeiro dia é o conselho da mulher de Sergio Moro (postado no FaceBook) para que ninguém vote em candidato que seja réu este ano. Foi isso que ela escreveu: “Vote consciente! Vote no coletivo! Não aceite promessa nem Favor! Somos gigantes! Teu candidato é réu? Fujaaaaa!”. Estão entendendo,

A universidade quieta

O Brasil agradeceria se a universidade marcasse o novo ano com atitudes decididas em resposta à intolerância, ao ódio e aos fascismos diversos que prosperaram em 2017. A universidade precisa falar com mais vigor em defesa da democracia. E precisa se redimir em 2018 dos silêncios diante da morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, da