Precisamos saber os nomes dos vigiados pelos espiões de Bolsonaro

Um governo que defende a transparência não pode ficar enrolando para divulgar as listas de espionados pelas gangues da Abin. Os espionados têm o direito de saber.

O Estado investiga o caso, para chegar aos criminosos, porque é preciso saber, até para não prevaricar. Mas o Estado não foi a única vítima pelo uso de suas estruturas por bandidos do bolsonarismo.

O setor público deve fazer a sua parte, em sindicâncias administrativas, e abastecer o sistema de Justiça, porque sabemos todos que as maiores vítimas foram os espionados.

Assim como em algum momento as investigações terão de esclarecer se as mesmas gangues também faziam os dossiês contra amigos de Bolsonaro acusados de contrabando, sonegação, agiotagem e lavagem de dinheiro.

Eram os mesmos grupos da espionagem contra os inimigos, ou outras gangues produziam os dossiês contra os amigos do sujeito, para mantê-los sob controle e extorqui-los?

E tem mais esta. Além do Exército e do governo de São Paulo, do bolsonarista Tarcísio de Freitas, quem mais tem o mesmo sistema espião FirstMile, que a Abin de Bolsonaro usava?

_____________________________________________________________________________

EXPLICAÇÃO PREGUIÇOSA
Título da coluna de Lourival Sant’Anna no Estadão:
“Medo do argentino de perder subsídios garante a Massa segundo turno contra Milei”.

É uma análise rasa, que resume tudo aos subsídios, quando a situação argentina que levou à reação de Sergio Massa é muito mais complexa.

O que os argentinos disseram é: precisamos pensar melhor se queremos aqui o fascismo derrotado no Brasil. Vão pensar no segundo turno.

O comentário do analista do Estadão reflete o desencanto com as próprias projeções. O jornalismo de direita apostava no fim do peronismo. Precisa arranjar explicações.

____________________________________________________________________________

COLAPSOU
Jornal El Clarín, antiperonista, inimigo de Cristina Kirchner e declaradamente alinhado com Mauricio Macri, define a derrota de Patricia Bullrich como o “colapso do macrismo”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Website Protected by Spam Master


5 + 4 =