QUEM PROTEGEU O MILIONÁRIO AGRESSOR DE MULHERES?

O milionário foragido Thiago Brennand Fernandes Vieira tinha mais de 20 denúncias na polícia e enfrentava processos na Justiça, havia muito tempo, até de ser denunciado em agosto no Fantástico pelas agressões à modelo Alliny Helena Gomes numa academia de São Paulo.

Quem protegia ou se omitia diante das agressões do milionário, para que ele muitas vezes nem fosse denunciado pelo Ministério Público ou nem mesmo investigado pela polícia?

Por que as acusações contra ele, geralmente por ameaças, não evoluíam? Em que gavetas dormiam os casos do sujeito que ninguém sabe onde anda?

Brennnand teve o azar de virar pauta no Fantástico, ou continuaria usufruindo da impunidade que privilegia quem tem dinheiro.

O próprio Fantástico mostrou casos que não deram em nada desde o registro policial, inclusive ameaças de morte.

Um episódio de agressão, com provas de áudios enviados à vítima, foi arquivado pelo Ministério Público por falta de provas. E as provas foram mostradas pelo Fantástico. A vítima era uma mulher.

As corregedorias poderiam ser acionadas, na polícia, no MP e no Judiciário, ou não vem ao caso?

O desfecho disso tudo é que o sujeito que batia em mulheres quando se sentia rejeitado está foragido. Como permitiram que ele preparasse a fuga?

Se fosse pobre ou negro, o agressor endinheirado teria conseguido fugir?

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MAIS ROLOS
É confusa a reportagem da Folha sobre a suspeita de mais um rolo em contas bancárias de Bolsonaro, envolvendo agora seu ajudante de ordens.

Tão confusa que uma explicação da assessora do Planalto informa que o dinheiro movimentado pelo ajudante não tem origem “no suprimento de fundos (cartão corporativo)”.

Diz a assessoria: “O presidente nunca sacou um só centavo desse cartão corporativo pessoal. O mesmo está zerado desde janeiro de 2019”.

Estariam transferindo dinheiro do cartão de uso do presidente da República para uma conta de um parente? A Folha não informa.
E os saques são feitos em dinheiro vivo?

A Folha não ajuda a esclarecer. Mas, por caminhos tortos, chega-se à suspeita de que estão saqueando o cartão da presidência.

Alexandre de Moraes está com mais esse caso. E as movimentações do ajudante começam a ser devassadas.

Mas a Folha precisa iluminar mais essa história.

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