SOB O COMANDO DOS BOLSONAROS
O Ministério Público do Rio anda no ritmo ditado pelos Bolsonaros. Vejam os prazos que os ágeis promotores deram ao deputado Flavio Bolsonaro, para que esclareça sua relação com o motorista sumido e com os nove ‘assessores’ que depositavam dinheiro na conta do ex-assessor.
Flavio somente será ouvido no dia 10 de janeiro. Dia 10!!! Assessores que contribuem para a caixinha serão ouvidos só no dia 8. Dia 8!!!
E o motorista desaparecido há 15 dias? O motorista depõe quando quiser.
E depois, daqui a alguns meses, basta que a polícia seja mobilizada com estardalhaço para fazer busca e apreensão de provas no escritório do motorista.
Depois do fiasco de hoje, quando o motorista deu mais um drible no MP, quem irá desmascarar o ex-assessor de Flavio Bolsonaro e a tática da família?
Se ninguém conseguir mostrar onde ele está, em que hospital e que operação fez, é porque o jornalismo sucumbiu ao poder da família da Barra da Tijuca.
(Por que o motorista não apareceu? Porque pode ter furado o esquema de atribuir os depósitos dos assessores a contribuições a uma igreja, com a escolha de um pastor que assumiria a bronca em nome da unidade da família. Também pode ter falhado porque Queiroz pode estar resistindo à ideia de que deve assumir tudo sozinho. A família de Queiroz deve tirá-lo logo do hospital, se é que ele está mesmo num hospital).
