Tornavoz completa um ano em defesa do jornalismo que não teme os poderosos
O Instituto Tornavoz completa um ano hoje. É uma das grandes iniciativas recentes em defesa do jornalismo, das liberdades e da democracia.
O Tornavoz é uma entidade sem fins lucrativos criada por iniciativa da advogada Taís Gasparian (de amarelo na foto) e de um grupo de colegas de São Paulo.
São mulheres com uma missão: dar suporte jurídico a jornalistas que enfrentam ações na Justiça por exercerem o direito de informar, refletir e opinar. E contribuir para o debate e a formação de jurisprudência numa área com muitas decisões judiciais controversas.
Taís Gasparian tem a experiência de advogada da Folha de S. Paulo e de outros veículos. Participou de alguns dos mais duros embates na Justiça em defesa da liberdade de expressão de nomes com a dimensão de Juca Kfouri e Elvira Lobato.
No ano passado, a Associação Nacional de Jornais homenageou Taís Gasparian e o Tornavoz com o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa.
O instituto tem a direção executiva da advogada Charlene Miwa Nagae. Eu sou, com muita honra, um dos jornalistas com suporte do Tornavoz.
Em uma das quatro ações em que o empresário Luciano Hang me acusa de injúria e difamação, sou defendido pelo advogado Augusto Caye, do escritório Castro, Osório, Pedrassani & Advogados Associados, de Porto Alegre, que atua nesse caso junto com o Tornavoz.
Com o trabalho dos advogados Pedro Osório e Augusto Caye e da equipe de Taís Gasparian e Charlene Nagae, me sinto seguro e confiante de que minha história de 51 anos de jornalismo, reconhecida também por prêmio de jornalismo da Associação Brasileira de Magistrados, não será interditada na Justiça pela imposição do poder econômico.
Vamos dar vivas ao Tornavoz. Que o Brasil de muita conversa e adjetivos tenha mais iniciativas substantivas semelhantes em defesa do jornalismo que não se dobra às ameaças e ao assédio judicial dos poderosos.
(Logo abaixo, dois links. Um para o endereço do site do instituto e o outro para o vídeo de fundação do Tornavoz)
