Os bombeiros israelenses que chegaram a Minas não têm equipamentos para fazer o que dizem que fazem. E daí? E Sergio Moro tem? Damares tem? Vélez Rodriguez tem? Os únicos equipados mesmo são os Bolsonaros com os equipamentos da favela do Rio da Pedra.

Prenderam funcionários da Vale. E os mandantes que os obrigavam a produzir laudos sobre a segurança das barragens? Ficarão tao soltos quanto Aécio, Serra, o jaburu, o Quadrilhão e os amigos dos milicianos. E Sergio Moro onde se meteu? Talvez seja localizado pelos bombeiros israelenses.

Só dos nossos

Cantaram ‘Foi um rio que passou em minha vida’ à beira do caixão do advogado Valmir Batista, na semana passada no Cemitério João XXIII. Um momento bonito para lembrar a ligação do ex-presidente da OAB com a Portela e os vínculos dele com a cultura popular. Mas a cena passava também aquela sensação sempre repetida

Uma comparação possível (com fatos concretos, sem controvérsias e sem ideologias) entre os bombeiros israelenses e os médicos cubanos é esta: os bombeiros foram chamados para encontrar pessoas mortas, e os médicos que foram mandados embora mantinham as pessoas vivas.

Bolsonaro precisa estar logo em condições de enfrentar a realidade que o espera e que inclui o desvendamento das conexões da sua família com o submundo da favela do Rio das Pedras. Ninguém se esqueceu de Queiroz e dos milicianos que matam por encomenda.

Mistério?

Como a ligação dos Bolsonaros com as milícias ficou intocável antes e durante a campanha eleitoral? Que incompetência coletiva (principalmente das esquerdas) livrou a família da confusão que só agora os Bolsonaros enfrentam? Como Queiroz e os amigos do Rio das Pedras circulavam incólumes nos mesmos ambientes dos Bolsonaros durantes anos (e por eles eram