Sergio Moro já deixou claro o que podem esperar dele. É o tipo de autoridade que fala muito (e não diz nada) quando não é preciso e que se esconde e se cala quando teria a obrigação de dizer alguma coisa.
Mês: janeiro 2019
Os bombeiros israelenses que chegaram a Minas não têm equipamentos para fazer o que dizem que fazem. E daí? E Sergio Moro tem? Damares tem? Vélez Rodriguez tem? Os únicos equipados mesmo são os Bolsonaros com os equipamentos da favela do Rio da Pedra.
Prenderam funcionários da Vale. E os mandantes que os obrigavam a produzir laudos sobre a segurança das barragens? Ficarão tao soltos quanto Aécio, Serra, o jaburu, o Quadrilhão e os amigos dos milicianos. E Sergio Moro onde se meteu? Talvez seja localizado pelos bombeiros israelenses.
Só dos nossos
Cantaram ‘Foi um rio que passou em minha vida’ à beira do caixão do advogado Valmir Batista, na semana passada no Cemitério João XXIII. Um momento bonito para lembrar a ligação do ex-presidente da OAB com a Portela e os vínculos dele com a cultura popular. Mas a cena passava também aquela sensação sempre repetida
O prolongado sumiço de Sergio Moro não é brincadeira. Alguém tem notícia de algum pedido de resgate?
Uma comparação possível (com fatos concretos, sem controvérsias e sem ideologias) entre os bombeiros israelenses e os médicos cubanos é esta: os bombeiros foram chamados para encontrar pessoas mortas, e os médicos que foram mandados embora mantinham as pessoas vivas.
O CARNICEIRO E A GM
Lembro muito bem de uma entrevista de Carlos Ghosn às páginas amarelas da Veja, quando o goiano assumiu o comando da Renault, em 2005. O agora sonegador e ladrão que roubava da própria empresa, em suas atividades estendidas à Nissan, é um gângster preso no Japão. Ghosn brilhava em Davos nos bons tempos do marketing
Sobram militares nos gabinetes do poder em Brasília e faltam militares nos resgates na lama da morte de Brumadinho.
Bolsonaro precisa estar logo em condições de enfrentar a realidade que o espera e que inclui o desvendamento das conexões da sua família com o submundo da favela do Rio das Pedras. Ninguém se esqueceu de Queiroz e dos milicianos que matam por encomenda.
Mistério?
Como a ligação dos Bolsonaros com as milícias ficou intocável antes e durante a campanha eleitoral? Que incompetência coletiva (principalmente das esquerdas) livrou a família da confusão que só agora os Bolsonaros enfrentam? Como Queiroz e os amigos do Rio das Pedras circulavam incólumes nos mesmos ambientes dos Bolsonaros durantes anos (e por eles eram