O IMPOSTO DOS RICOS E O CACHORRO DE FERNÁNDEZ
Mais uma notícia da Argentina, onde a pandemia não imobilizou o governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner.
Aqui, Bolsonaro tributa livros, e lá Alberto Fernández tenta tributar grandes patrimônios. Foi encaminhado à Câmara dos Deputados o projeto do governo que institui o imposto.
Sugerido por deputados kirchneristas, será cobrado uma única vez como forma de arrecadar dinheiro para custear programas sociais emergenciais pós-pandemia. Fernández chama de aporte, por ser único.
Serão tributados os que têm patrimônio igual ou superior a 200 milhões de pesos, o equivalente a algo como R$ 15 milhões. Nesse caso, o imposto seria de 2%, ou R$ 300 mil, pagos apenas este ano.
Mas a alíquota vai subindo, de acordo com o valor, e pode chegar a 3,5%. O governo espera tributar em torno de 12 mil milionários. O governo quer arrecadar o equivalente a R$ 21 bilhões. Claro que começou a gritaria da direita.
(Abaixo, no link, o vídeo em que Fernández comenta o imposto. Os argentinos elegeram um presidente que tem cachorro, e o cachorro, muito discreto, frequenta até as coletivas. O presidente do Brasil nem cachorro tem.)
E com os filhotes que tem, quem precisa de cachorro?