A DEVASSA NAS CONTAS DOS TIOS DO ZAP

É ampla e irrestrita a devassa que o ministro Alexandre de Moraes determinou ao Banco Central nas contas dos oito tios milionários golpistas do já famoso grupo do zap bolsonarista.

Eles terão suas contas pessoais e as contas das suas empresas devassadas. É a determinação de Moraes ao BC. Uma decisão já tomada, mas que só agora é divulgada em detalhes. conforme informação de Malu Gaspar no Globo.

Moraes retirou o sigilo da decisão que levou à operação de busca e apreensão contra os empresários.

É a manchete do Globo. Informa a jornalista:

“Em sua decisão de 32 páginas que determinou a realização de uma operação contra empresários bolsonaristas na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes também ordenou que o Banco Central vasculhe as movimentações financeiras do grupo.

Os detalhes da operação foram tornados públicos nesta segunda-feira (29), após o ministro levantar o sigilo da decisão que autorizou a ofensiva contra aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Moraes determinou que o Banco Central identifique as “instituições financeiras” nas quais os empresários mantêm qualquer tipo de relacionamento, como contas de depósito à vista, de poupança, de investimento, de depósitos a prazo e outros bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais ou procuradores, bem como em relações em conjunto com terceiros.

Por ordem do ministro, as instituições financeiras deverão enviar os dados em um prazo de 10 dias.

A decisão demonstra que o ministro ainda determinou a quebra do sigilo bancário não apenas dos empresários, como já se sabia, mas também das empresas que eles comandam, como a rede de restaurantes Coco Bambu e a loja de departamentos Havan, no período entre 1º de janeiro de 2020 a 19 de agosto de 2022.

Ao pedir ao STF a realização da operação, a Polícia Federal apontou indícios de dois crimes cometidos pelo grupo: associação criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A decisão do ministro foi tomada após a divulgação de mensagens de empresários bolsonaristas que defendem um golpe em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme revelou o site Metrópoles.

“Essas condutas, de elevado grau de periculosidade, se revelam não apenas como meros ‘crimes de opinião’, eis que os investigados, no contexto da organização criminosa sob análise, funcionam como líderes, incitando a prática de diversos crimes e influenciando diversas outras pessoas, ainda que não integrantes da organização, a praticarem delitos”, observou o ministro.

“Além disso, o poder de alcance das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas”, prosseguiu.

Para o ministro, “esse cenário exige uma reação absolutamente proporcional do Estado, no sentido de garantir a preservação dos direitos e garantias fundamentais e afastar a possível influência econômica na propagação de ideais e ações antidemocráticas”.
Esses são os empresários investigados:

Afrânio Barreira Filho (do Grupo Coco Bambu); Ivan Wrobel (da construtora W3 Engenharia); José Isaac Peres (dono da gigante de shoppings Multiplan); José Koury (dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro); Luciano Hang (dono das lojas Havan); Luiz André Tissot (do Grupo Sierra); Marco Aurélio Raymundo (dono da marca de surfwear Mormaii) e Meyer Joseph Nigri (fundador da Tecnisa).

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