A homenagem a um combatente da democracia

Faz bem ver essa placa da Rua Santo Antônio, em Porto Alegre, adesivada com o nome do economista Diógenes Carvalho de Oliveira, numa ação política simbólica poderosa do coletivo Juntos.

Me faz bem porque exalta a memória de um perseguido, preso e torturado por sua bravura como combatente pela democracia.

E por lembrar que, num gesto de grandeza, ele me chamou um dia, há alguns anos, para dizer que estava comigo diante de ataques que eu sofria de hienas sem dentes que se dizem esquerdistas.

Foi um dos gestos que mais me emocionaram pela coragem de Diógenes em meio a todos os riscos da sua decisão. Os filhos e amigos dele sabem disso.

Ana Paula Santos, coordenadora, e colegas do Juntos prestaram a homenagem a Diógenes, a Ary Abreu Lima da Rosa, Nilce Azevedo Cardoso e Ignez Maria Serpa, todos também torturados pela ditadura.

No dia do aniversário do golpe, os adesivos foram colocados essa noite em placas nas proximidades do prédio do Dops, na Santo Antônio, onde as bestas torturavam os que enfrentavam os ditadores e seus prepostos.

Diógenes morreu aos 79 anos em outubro do ano passado.

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SÓ MOURÃO FALOU
Foi o 31 de março mais calmo desde o golpe de 64. Não teve nota dos militares. Não teve gente gritando contra os comunistas.

Só teve o discurso de Hamilton Mourão no Senado, com grande repercussão em Taguatinga, ali ao lado de Brasília.

O ex-acampado de Orlando, que vai entregar o terceiro pacote com joias, acovardou-se e ficou quieto, ou disse alguma coisa e eu não fiquei sabendo?