Amigos, mafiosos e casualidades

A Folha de S. Paulo ouviu juristas diversos sobre a situação de Gilmar Mendes como amigo de pessoas influentes e de mafiosos que acabam envolvidos em algum processo que passa por ele.
A conclusão geral é a da casualidade, e não a do compadrio. Mendes não é assim tão amigo de ninguém.
O caso tratado é o da suspeição levantada por Janot em torno do processo do mafioso dos ônibus do Rio, tão íntimo que Mendes foi padrinho de casamento da filha do homem.
Mas, por casualidade, Mendes está sempre envolvido ou com essas figuras ou com algum processo que tenha como personagens Aécio ou o jaburu-da-mala, entre outros.
Segundo a maioria dos juristas, é tudo normal. Porque ninguém pode impedir que um juiz do porte de Gilmar Mendes tenha amizades e que essas amizades, por acaso, respondam a processos por atividades mafiosas. E que esses processos, por acaso, caiam nas mãos de Mendes. E muito menos que sua mulher tenha trabalhado, por acaso, para escritórios nos quais os mafiosos são defendidos.
Por tudo isso, o conluio pode ser maior do que o imaginado por Jucá, que incluída o Supremo. O conluio inclui juristas e altas sumidades do Direito. Os mais divertidos são sempre os ‘especialistas’ em alguma coisa da FGV.

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