NÃO SAI O CHURRASCO DOS 10 MIL

Bolsonaro acovarda-se mais uma vez e acaba de anunciar a suspensão do churrasco histórico em comemoração às 10 mil mortes.
Deve ter desistido porque muitos convidados se negaram a comparecer.
E o que vai fazer com a carne que já tinha sido comprada? Vai guardar para comemorar o aniversário de Brilhante Ustra, que para eles continua vivo.
(Os ministros militares escaparam de uma boa, depois da invasão do Supremo na quinta-feira. Não por causa do vexame que seria comer salsichão com milicianos convidados, mas porque a ambrosia feita pela sogra de Bolsonaro é considerada terrível.)

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A CULPA NÃO É DELE
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), bolsonarista arrependido, mandou comprar 200 respiradores mecânicos e pagou adiantado R$ 33 milhões.
Não recebeu nenhum aparelho. A culpa, disse ele em coletiva, é da imprensa.

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NOVOS COLETIVISTAS
Demétrio Magnoli, um dos novos pensadores do liberalismo, em artigo na Folha:
“Economia, consertamos depois. Daqui a um ano pensamos nisso. Todos juntos, sem individualismo”.

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OS LAUDOS SECRETOS
É ruim a situação do presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, que antecipou sua decisão sobre o caso dos laudos dos exames do coronavírus de Bolsonaro, em entrevista ao site Jota.
Um dia antes de decidir que Bolsonaro não precisa entregar os laudos, Noronha deu a entrevista dizendo tudo que iria sustentar sua argumentação.
Não deveria. A lei da magistratura impede a antecipação de decisão, ou todos os juízes sairiam dizendo o que iriam fazer mais adiante.