O ESTRANHO SILÊNCIO EM TORNO DE R$ 1,7 MILHÃO
Leio que há uma campanha pelo fim do minuto de silêncio nos estádios, antes dos jogos do Brasileirão.
É um minuto, apenas um, pela memória das vítimas do genocídio da pandemia. Por que o silêncio incomoda?
Devem fazer campanha pelo fim dos milhares de minutos de silêncio da imprensa gaúcha em torno do famoso pagamento de R$ 1,7 milhão pela prefeitura de Porto Alegre a uma loja do autoproclamado véio da Havan.
Ministério Público e Judiciário, além da prefeitura, claro, devem estar atentos a tanto silêncio, depois que o pagamento foi suspenso, no final de junho, por ordem do Tribunal de Contas do Estado.
Daqui a pouco serão milhões de minutos de silêncio, sem que o caso tenha sido esclarecido.
Uma pergunta ao Ministério Público, e não só ao MP de Contas, que atua dentro do TCE: por que iriam pagar R$ 1,7 milhão à loja do véio da Havan? Por extenso: um milhão e setecentos mil reais.
Suspenderam o pagamento, mas e daí? Não vão esclarecer essa história?
(Esse texto irá provocar um grande silêncio, inclusive aqui no Facebook)
É impressionante a inoperância do MP. O nosso modelo de sociedade prima pelo compadrio e o puxassaquismo. As mídias serviçais não estão mais preocupadas, se é que algum dia estiveram, com a população mas sim em bajular promotores, juizes, desembargadores e afi ns.