O MAJOR QUE INCOMODAVA
Os Bolsonaros não devem estar lamentando a morte do senador Major Olímpio, um ex-aliado que passou a atacar a família. Todos, o pai e os filhos, estão livres de alguém que sabia muito da vida e dos rolos de todos eles.
Os Bolsonaros livram-se de um incômodo e ganham um aliado, o suplente Alexandre Luiz Giordano, um empresário de negócios suspeitos que frequenta copa e cozinha da família.
A sensação é sempre aquela. Quando morre alguém de Covid da direita, nunca é um bolsonarista legítimo. Eles devem ter alguma proteção especial.
(Parece injusta a informação de parte da imprensa de que Olímpio era um negacionista. Era, na verdade, contrário à adoção do lockdown, o que não chega a caracterizar negacionismo. Tanto que participou de uma manifestação em Bauru, contra o lockdowns, dias antes de aparecer infectado. Mas usava e defendia a máscara e a vacina e até atacava Bolsonaro por ser alguém que não acredita na ciência.)
__________________________________________________________________
O FILHO DO GENOCIDA
Carluxo agiu apenas como filho de genocida ao tentar enquadrar Felipe Neto, que chamou o pai dele de genocida.
A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, foi quem terminou enquadrando o filho do genocida por “flagrante ilegalidade” porque “não integra o Ministério Público, não é militar responsável pela segurança interna, nem é Ministro da Justiça”.
Ele não poderia ter denunciado Felipe à polícia. A juíza sabe, e todos nós sabemos, que o filho do genocida é apenas filho do genocida.
Além disso, o caso não poderia ter sido encaminhado à delegacia que os Bolsonaros pensam controlar.
A maioria dos juízes não tem medo do genocida, dos filhos do genocida e dos delegados amigos do genocida.
Relembrando que a juíza Gisele Guida de Faria é uma valente odiada pelo fascismo e pelos milicianos da turma do genocida.
SEM FOME
Jeanine Áñez, a chamada ‘presidente interina’ da Bolívia depois do golpe contra Evo Morales, em 2019, entrou em greve de fome na prisão.
Jeanine está presa preventivamente sob a acusação de que participou da conspiração que levou ao golpe.