Os jornalistas e o golpe

Hoje cedo li quatro jornalistas golpistas. Dois nacionais, um estadual (encantado com o Pacote das Bombas que extinguiu as fundações gaúchas) e um municipal. Não leio para me irritar, mas para me divertir. Só não leio em jejum. À tarde posso ler mais uns cinco.
Os jornalistas golpistas estão numa fase de desorientação e desamparo. Sabe-se que, antes e depois de 64, os donos dos jornais é que pediam para que certos jornalistas com posição de comando escrevessem em defesa do golpe. Em muitos casos, os jornalistas eram apenas mandaletes.
Agora, dizem que a coisa se inverteu. Tem jornalista até sem função de chefia tentando convencer o dono do jornal a ser um permanente golpista.
Alguns jornalistas, a maioria veteranos, ficaram mais reacionários que os patrões. Que tempos.

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