Corre a notícia de que a Folha irá corrigir a manchete sobre os 13 imóveis de R$ 15 milhões da família Bolsonaro no Rio. Todas as propriedades seriam de Lula, mas estão (por erros nas escrituras) em nome de Bolsonaro e dos três filhos. Um apartamento localizado depois pela Folha no Parcão, também no nome
A Folha oferece sua contribuição para a destruição da candidatura de Bolsonaro. O patrimônio imobiliário da família é de pelo menos R$ 15 milhões. O ídolo da direita letrada e os três filhos políticos são mágicos na multiplicação de bens. São donos de 13 imóveis, alguns na Barra da Tijuca, em Copacabana e na Urca.
Eu defendo o direito da chefe de gabinete do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de pedir a prisão de Lula, desde que assuma (e não tente esconder depois) as consequências das suas posições. Assim como defendo a liberdade de expressão dos que dizem que o Judiciário brasileiro só não virou ainda a
Só para encerrar minha participação na controvérsia em torno da figura e da obra de Carlos Heitor Cony. Eu reconheço o gesto de jornalistas que se arrependeram por terem, em algum momento, apoiado a direita no golpe de 64. Mas não entendo os jornalistas arrependidos que depois se arrependeram de terem sido de esquerda (se
Vi agora as homenagens a Carlos Heitor Cony no Jornal Nacional. Tudo na base da exaltação. Cony dedicou-se no final da vida a atacar, quase como obsessão, quase tudo que envolvesse as esquerdas. É daqueles autores que, na velhice (como acontece com Fernando Henrique), assumem as ideias e as mágoas da direita e constrangem até
Fernando Henrique Cardoso teve a coragem que outros do seu grupo não têm e disse o que espera de reação popular se Lula for condenado. “Não acho que o país vai tremer em razão disso”, foi que afirmou esses dias em entrevista ao Estadão. Esta é a grande questão: o que acontecerá se Lula for
Ciro Gomes me confunde muito. Como sou crédulo, às vezes chego a pensar que ele é mesmo de esquerda. Mas talvez ninguém tenha certeza do que ele acha que é. (Ciro Gomes pode ser um coronel do Nordeste que não deu certo e que hoje anda vagando por aí em busca de uma turma.)
Uma imagem para o fim de semana. O candidato da mudernidade, do hiperliberalismo à brasileira, do pato da Fiesp e dos senhores do mercado recebe a bênção em uma igreja evangélica de Brasília. É impressionante a seriedade do sujeito. O diabo deve estar se divertindo com um candidato como este e o gás a quase
Duas ideais desastrosas desta semana. Quem escolheu para o jaburu aquela camiseta cinza com seios postiços, para uma caminhada em que ele deveria provar que está bem e conseguiu provar também que é um homem sem preconceitos. E quem foi que sugeriu ao gestor Despacito que ele poderia convocar a Força Nacional para reprimir a
Em 2016, ganhei de presente da Denise Nunes e do Flávio Ilha, da Diadorim, o livro Todos querem ser Mujica, com uma seleção de crônicas que publiquei nos últimos anos em Zero Hora. Os dois tomaram a iniciativa, fizeram a seleção, editaram, mandaram para as livrarias. Eu só participei das sessões de autógrafo, no Sarau