Lá
A imagem-síntese da repressão ontem em Buenos Aires, onde 42 pessoas foram presas. Alguém pode dizer, como consolo, que aqui não temos cenas como essa há muito tempo. (Estou falando de manifestações de rua e não de repressões ‘invisíveis’ a pobres e negros nas periferias e nas áreas de grilagem.)
O Judiciário a serviço da direita argentina
Este artigo de Laura Di Marco, publicado no jornal La Nacion, mostra como a Lava-Jato pode estar contaminando a Justiça argentina. Um dos temas em debate lá é discutido há anos aqui: o uso abusivo das prisões preventivas (que Macri estaria disposto a questionar, com projeto que limitaria o poder dos juízes federais). O artigo
Que fim de ano
As demissões nas universidades privadas (que agora são em massa, mas já vinham acontecendo há muito tempo) podem ser espraiadas para outras áreas, ou para todas as áreas. É a reforma trabalhista como arma de negócios que desistiram das máscaras e do que havia sobrado de escrúpulos. O Brasil que fingia não saber o que
Pilantragem diplomada
As tais entidades privadas do ensino superior terão de assumir, daqui a pouco, que são grandes organizações tabajara. Caiu a máscara, caíram todos os disfarces. Com as demissões em massa, o ensino privado virou negócio sem escrúpulos, sustentado pelo trabalho precário e por cursos marqueteiros com celebridades da TV e do Judiciário seletivo da moda.
O SILÊNCIO DOS CRIMINOSOS
Em agosto de 2013, o grupo Globo admitiu que errou ao apoiar ‘editorialmente’ a ditadura no jornal dos Marinho. Levou 48 anos e cinco meses para confessar o que todos sabiam. Talvez seja o caso de ir um pouco adiante, como fez a Volks agora, e admitir que colaborou com a ditadura. A Volks confessou
Eles conseguem
Os manifestantes cercaram o Congresso, enfrentaram a polícia com seus tiros de balas de borracha e conseguiram o que queriam. O parlamento pressionado adiou o início da votação das reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de direita. Em Buenos Aires.
O CRIME DO GÁS
Jornalistas fofos estão alarmados com o erro de um estudo sobre as perdas com a isenção de impostos que o jaburu concedeu às petroleiras. Andaram dizendo que seriam perdidos R$ 1 trilhão em impostos. Um dos jornalistas, o Vinicius Torres Freire, da Folha, defensor ardoroso do pato da Fiesp e seus genéricos, escreveu uma coluna
Esclarecendo, se é que é preciso. Os ‘seus’ nesse caso seriam os meus. Faltou o lado B.